sábado, 24 de setembro de 2011

Hiperpassionalidade preocupante

Não sei o que fazer com o que eu sinto.

E todos esses textos, essas poesias, são gotas que eu derramo pra não transbordar. O mundo continua igual e meu texto só afeta sua autora. Neil Gaiman fala em um livro que todos somos ilhas e eu penso que ele está certo. Eu nunca vou ser um continente e, com esse espaço limitado, o que eu vou fazer com esse amor que me consome. Não falo exatamente de amor por um homem ou outro mas de todo esse potencial do que poderia ser. Eu poderia ser mulher de alguém, mãe...não agora mas no futuro. Parece que tudo que sei fazer é amar. Pra essa noite eu só queria não dormir sozinha. Sabe, desde que me acostumei a ter um amor do lado nunca mais consegui dormir sozinha da mesma forma. E agora, a maior parte das noites eu nem durmo mais. Passo horas matanto tempo, só me deito quando o galo da vizinha canta. E tenho bebido tanto. Nada preocupante mas parece que eu só durmo quando chego alta em casa. E o céu pesa em cima de mim. E ele me ignora, não liga se o peso de carregá-lo me dobra. O que me leva a escrever agora. Com certa "hiperpassionalidade preocupante"...É, acho que muito passional sim. Mas eu enlouqueço todo dia no papel, só pra continuar tentando sorrir durante o dia.

25/09

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