Mas as pedras das ruas são como um círculo
Que mantém o mundo de fora.
A vida segue lá fora
Mas volto a Paraty
Como se volta a um
Amante antigo
Que me abraça e
Parece feliz em me ver.
A vida segue lá fora
Mas dentro do quarto
O mundo parou de girar
E se ouvem os bem-te-vis pela manhã
E se vê a Lua a noite
Mas o tempo não passa.
A vida segue lá fora
E eu não quero sair
Desse universo de lençóis e travesseiros
Onde o Sol caminha de mãos entrelaçadas com a Lua
E o Mar se faz sempre presente.
A vida segue lá fora
E eu não quero mais voltar.
11/07
Imagem de Sandy Smith.
Paraty é mesmo uma cidade mágica (pelo menos durante a época da Flip, não sei como é no resto do ano). E ela fez bem pra sua poesia.
ResponderExcluirOlá! Achei o seu blog e resolvi dar uma olhada.
ResponderExcluirCorra homem, corra homem, corra
Corra corra homem, corre corre sem parar
A noite é perigosa agora
Desesperadamente alguém assalta um coração
E eu corro, eu caio, eu morro, eu grito em baixo d'água
Balé de peixes na enseada
Que cena triste, é que eles saltam procurando ar.
É um pedaço de uma música.
Gostei dos teus textos.
Estou atrasado agora, mas depois leio mais.
Beijo!