Poema de língua Não cabem mais palavras na boca de quem beija. Mas há um bocado de sentido! Por isso digo: o beijo é linguagem. Línguas ageis interagem. E o transporte é a saliva, que lava a palavra e me leva à ação. O que em mim ativa: desejo de comunicação.
Eu vejo a estação Minh'alma se reparte entre os vagões A Poesia me leva E me lava Você, apenas lá Existe implícita Seu olhar me apanha Nesse lugar onde o tempo Não passa Não há nada, não há ninguém Apenas você que me encontra Que me salva do silêncio Que na madrugada sem chuva, espera Próxima ao meu destino O trem da vida Quando nós, à beira dos trilhos, Fundimos os desejos E inclinamos as cabeças, juntos, Na exata direção Do infinito.
Poema de língua
ResponderExcluirNão cabem mais palavras na boca de quem beija.
Mas há um bocado de sentido! Por isso digo: o beijo é linguagem. Línguas ageis interagem. E o transporte é a saliva, que lava a palavra e me leva à ação. O que em mim ativa: desejo de comunicação.
Silêncio
ResponderExcluirEu vejo a estação
Minh'alma se reparte entre os vagões
A Poesia me leva
E me lava
Você, apenas lá
Existe implícita
Seu olhar me apanha
Nesse lugar onde o tempo
Não passa
Não há nada, não há ninguém
Apenas você que me encontra
Que me salva do silêncio
Que na madrugada sem chuva, espera
Próxima ao meu destino
O trem da vida
Quando nós, à beira dos trilhos,
Fundimos os desejos
E inclinamos as cabeças, juntos,
Na exata direção
Do infinito.