quarta-feira, 24 de novembro de 2010


As vezes me faltam palavras
E fico num silêncio
Que cheio de Significados
Se desdobra
Preenchendo o espaço e a distância
Entre nós
O silêncio da espera
Marca minha tarde
Ressoa ensurdecedor
Dentro da minha cabeça
Tenho vontade de correr
De sair voando
Qualquer coisa que acelere
A chegada da noite
Onde um fogo lento e forte
Me consome devagar
E prazeres me esperam
Numa cama onde irei
Me deleitar em teu corpo quente
Que transforma minha carne
Fria em trêmulo calor
E desabrocha como flor
Quando você me toca.

Gabriela Tavares
19/11/2010 - 15:40



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