quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Chega !

Parem de fazer poemas de amor
Cansei de ouvi-los, de lê-los, de conhecê-los
Eu imploro
Parem por favor.
Tais poemas me torturam
Cortam minha carne
Me penetram
Tal qual falo violador
Me machucam
Sem querer com sua felicidade ignorante
Mal sabem tais poemas
Que seus dias estão estão contados
Sua felicidade prestes a acabar
Pois nada nesse mundo dura
Além do meu próprio amar.

Gabriela Tavares
25/08/2010 - 22:15
Escrito durante o POLEM

Um comentário:

  1. Adorei este poema! Foi uma honra ter presenciado o nascimento dele (rs). A meu ver, este e o da borboleta são seus melhores poemas. Beijos.

    ResponderExcluir